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26 agosto 2010

paredes espelhadas

>Acho que eras tu. De cócoras fotografando as paredes espelhadas da Estação Fluvial. Levavas uma mochila, daquelas de fim de semana prolongado. Daquelas que não leva muitas coisas, mas que nos leva a nós. De fim de semana. Pensei chamar-te. Mas sentir aquela magia da incerteza era um jogo. Chamo-não-chamo. Chamava-se o jogo. Eu vi-te e tu não me viste. Aliás, também eu fotografava a mesma parede espelhada daquela hora da manhã....

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